Uma das maneiras de evitar problemas em seu veículo, além da visita regular a seu mecânico, é fazer uma inspeção periódica, conferindo os pontos a seguir:
Óleo
Todo veículo precisa de uma lubrificação correta para evitar o desgaste e o superaquecimento das peças. Por isso, é importante verificar uma vez por semana se há óleo suficiente.
Todo veículo precisa de uma lubrificação correta para evitar o desgaste e o superaquecimento das peças. Por isso, é importante verificar uma vez por semana se há óleo suficiente.
Veja no manual do proprietário qual a recomendação para o modelo: há fábricas que sugerem checar o nível do óleo depois de deixar o veículo ligado por cerca de cinco minutos.
A vareta de medição do nível do óleo só deve ser retirada com o motor desligado. Comprida, ela provavelmente estará suja em quase toda a sua extensão.
Limpe-a com estopa ou mesmo papel-toalha, coloque-a de novo no lugar, até o fundo, e retire-a para então verificar o nível do óleo. A marca de óleo deve estar entre as duas marcas gravadas junto à ponta da vareta, mais perto do máximo.
Se estiver próxima ou abaixo do nível mínimo, será preciso completar o óleo (sempre com o mesmo tipo recomendado pelo fabricante e usado anteriormente) ou até trocá-lo, consultando o manual do proprietário sobre o momento da troca ou o selo da troca anterior.
Motor
Não lave o motor de seu carro com freqüência. Os jatos fortes de água e os solventes de graxa podem prejudicar o sistema elétrico, a injeção eletrônica, o alarme e até a buzina.
Não lave o motor de seu carro com freqüência. Os jatos fortes de água e os solventes de graxa podem prejudicar o sistema elétrico, a injeção eletrônica, o alarme e até a buzina.
Se a lavagem for imprescindível, cubra antes com plástico todas as partes elétricas e não use nem água com muita pressão nem desengraxantes.
Recuse as lavagens que empregam querosene ou dão um “acabamento” borrifando óleo de mamona ou similares: aos poucos, esses produtos corroem anéis de vedação e borrachas.
Pneus
São os pneus em bom estado que ajudam a manter o veículo firme no chão, evitando derrapagens.
São os pneus em bom estado que ajudam a manter o veículo firme no chão, evitando derrapagens.
Daí a importância de calibrar os pneus a cada semana e antes de qualquer viagem e verificar se os sulcos se encontram na altura regulamentar no mínimo, 1,6 milímetro (resolução nº 558/80 do Contran). Troque os pneus quando estiverem gastos.
De vez em quando, observe se há desgaste maior em um ou outro lado da banda de rodagem. Esse desgaste pode indicar que o veículo precisa de alinhamento da suspensão ou até, mais raramente, de troca de um rolamento.
O desgaste bem no centro da banda de rodagem é sinal de que o pneu tem sido calibrado com pressão acima da recomendada.
Faça um rodízio das rodas a cada 10 mil km, trocando as de trás pelas da frente, mas sem permutar as da esquerda com as da direita. Se você notar um tremor no volante ao atingir velocidade mais alta, será necessário ir a uma oficina especializada para balancear as rodas.
Troca de pneu
Antes que um pneu fure na estrada ou no trânsito, faça em casa um ensaio de como trocá-lo –até para evitar a ajuda de estranhos com segundas intenções.
Antes que um pneu fure na estrada ou no trânsito, faça em casa um ensaio de como trocá-lo –até para evitar a ajuda de estranhos com segundas intenções.
1) Consulte o manual do seu carro para saber onde se encontram as ferramentas.
2) Com o carro desligado, puxe o freio de mão e ligue o pisca-alerta.
3) Pegue o triângulo de sinalização. Monte-o, unindo as pontas, só para saber como é. Numa situação de verdade, você terá de colocá-lo, na cidade, a cerca
de 30 metros da traseira do carro (de 40 a 50 passos) e, na estrada, a cerca de cem metros (uns 120 passos), para evitar colisões.
4) Pegue a chave de roda e o macaco. Sem ainda levantar o carro, coloque a chave num parafuso da roda com o pneu furado e, de pé, vire-a no sentido anti-horário (da direita para a esquerda). Se o parafuso estiver muito preso, firme bem o bocal da chave na cabeça dele, com a haste da chave apontando para a esquerda, e force-a para baixo com o pé, usando o peso do corpo. Afrouxe cada um dos parafusos, sem tirá-los.
5) Coloque o macaco conforme indicado no manual do carro (confira se o freio de mão está puxado e se o macaco está apoiado no ponto certo da carroceria; se estiver mal colocado, o macaco pode estragar a lataria). Levante o carro aos poucos. Quando couberem uns três dedos sob o pneu, pare. É o suficiente para a roda sair.
6) Com a chave de roda, retire os parafusos, deixando-os sempre juntos, para não perdê-los. Retire por último o parafuso que está mais acima. Se a roda tiver calota, bastará puxá-la para que saia. Tire a roda e leve-a rodando até o porta-malas. Pegue o estepe e coloque em seu lugar a roda recém-tirada.
7) Faça a operação inversa: posicione o estepe no cubo (a parte com furos em que a roda é presa), encaixando-o no pino-guia ou fazendo coincidir os furos. Se há calota com furos para os parafusos, coloque-a agora; depois, aparafuse com a mão o parafuso mais acima e os outros em seguida.
8) Com a chave de roda, aperte o máximo possível cada um dos parafusos. Baixe o macaco até que o carro pouse no chão. Retire o macaco e feche-o inteiramente. Coloque a chave de roda em um dos parafusos e aperte-o ao máximo (se sentir necessidade, firme a chave como anteriormente, mas com a haste voltada para a direita, e pressione-a com o pé). Repita a operação com os outros parafusos.
9) Numa situação verdadeira, não se esqueça de levar o pneu furado a um borracheiro o mais rápido possível, para que, caso outro pneu fure, você tenha um sobressalente em condições de uso.
Bateria
Outro componente fundamental do veículo, a bateria armazena a energia gerada pelo alternador e permite ligar o motor, acender as luzes e usar os sistemas elétricos.
Outro componente fundamental do veículo, a bateria armazena a energia gerada pelo alternador e permite ligar o motor, acender as luzes e usar os sistemas elétricos.
As baterias mais recentes vêm seladas. Não precisam de “água” na verdade, água destilada ou uma solução ácida, que permitem reações químicas para acumular a energia.
As baterias que necessitam de reabastecimento são fáceis de identificar: têm várias bocas com tampa na face superior. De mês em mês, no inverno, ou a cada 20 dias, no verão, verifique o nível do líquido desenroscando ou levantando a tampa de cada orifício, em local bem iluminado.
Se ele estiver abaixo das placas verticais, complete-o, até cobri-las, com água destilada ou solução ácida apropriada.
Radiador
Nesse reservatório, que fica na parte dianteira do compartimento do motor, é armazenada e resfriada a água com aditivo. Esta, por sua vez, refrigera o motor, evitando que ele se superaqueça e trave. Assim, o radiador faz parte do sistema de arrefecimento do veículo.
Nesse reservatório, que fica na parte dianteira do compartimento do motor, é armazenada e resfriada a água com aditivo. Esta, por sua vez, refrigera o motor, evitando que ele se superaqueça e trave. Assim, o radiador faz parte do sistema de arrefecimento do veículo.
Confira o nível de água no reservatório pequeno, de plástico transparente, que em geral se encontra do lado oposto do radiador.
O reservatório indica se a quantidade de água existente no radiador e no restante do sistema de arrefecimento (mangueiras e bomba-d¹água) é suficiente. O recipiente tem duas marcas (“min” e “máx” ou simplesmente duas setas) e o nível de água deve estar entre elas ou próximo do máximo, nunca acima deste nem abaixo do mínimo.
Verifique o nível de água no reservatório uma vez por semana, com o carro frio, e atente sempre para o marcador de temperatura da água no painel do veículo.
Se estiver muito baixo, complete o nível com água e aditivo na proporção indicada pelo fabricante. Nunca complete o radiador apenas com água a não ser em situações de emergência. Se a proporção entre água e aditivo ficar abaixo da ideal, o radiador pode ter corrosão e vazamentos. Falhas no sistema de arrefecimento podem levar o motor a “fundir”.
Superaquecimento
Quando estiver dirigindo, se o ponteiro do marcador de temperatura no painel de instrumentos subir demais, aproximando-se do vermelho, encoste o carro imediatamente, desligue a chave, abra a tampa do motor e verifique o nível da água no compartimento de plástico.
Quando estiver dirigindo, se o ponteiro do marcador de temperatura no painel de instrumentos subir demais, aproximando-se do vermelho, encoste o carro imediatamente, desligue a chave, abra a tampa do motor e verifique o nível da água no compartimento de plástico.
Se sair fumaça do compartimento do motor, muito provavelmente será vapor da água do radiador, que ferveu. Faça o mesmo: encoste o carro, desligue a chave e verifique o nível da água.
Se a água estiver no nível correto, o problema poderá ser da ventoinha, o ventilador que refrigera o radiador, ou do termostato, que a aciona. Verifique se os plugues elétricos no radiador e na ventoinha estão conectados.
Se o nível da água estiver baixo, espere que o motor esfrie um pouco e adicione água, aos poucos, no reservatório de plástico; ligue o carro, espere a água circular no reservatório e adicione mais, até o nível correto. Se o ponteiro de temperatura voltar a subir, chame um mecânico: entre outras coisas, a bomba-d’água poderá estar ruim ou uma mangueira poderá estar furada.
Luzes
Verifique semanalmente se todas as luzes do veículo se acendem. É até bom que você aprenda a substituí-las. Geralmente é uma operação fácil, bem explicada no manual do veículo.
Verifique semanalmente se todas as luzes do veículo se acendem. É até bom que você aprenda a substituí-las. Geralmente é uma operação fácil, bem explicada no manual do veículo.
Compre lâmpadas a mais e deixa-as no carro para substituí-las de imediato, preservando a segurança e evitando multas.
Fonte: Guia Folha Veículos