As pastilhas de freio são aquelas peças que compõem o sistema de freio a disco do carro e geralmente estão na parte traseira do automóvel. Que trocá-las de tempos em tempos – principalmente se você usa demais o carro – é essencial para sua segurança, todo mundo sabe. Agora, tem uma dúvida que pode aparecer na hora da troca: como escolher a pastilha de freio pro meu carro? Depende do uso? Do tamanho do carro? Do tipo?
Se você acha que já sabe a resposta ou se nem tem ideia, vem com a gente!
Do que são feitas as pastilhas de freio e quando trocar?
Pastilhas de freio são próprias para reduzir a velocidade – estão no sistema de frenagem do carro – e, por isso mesmo são feitas de um material que provoque atrito. Elas são compostas por: material de atrito, calço ou base (geralmente de aço, com bastante resistência), ranhuras e chanfros.
O tempo de troca das pastilhas depende do uso e do seu material. Frenagens bruscas, por exemplo, podem danificá-las mais rapidamente. Quem enfrenta muitos engarrafamentos, “anda-para” no trânsito também tende a desgastá-las mais rapidamente.
A troca deve ser feita a cada 30 mil a 40 mil km rodados (veja seu manual) ou com indicações de desgaste, como: ruídos altos, trepidação, carro demorando para parar, pedal pesado, notificação indicador de desgaste.
Fora tudo isso, existe os tipos. E aí que podem surgir dúvidas.
Tipos de pastilha de freio para meu carro
Pastilhas orgânicas
Antigamente estas eram feitas de amianto pois ele absorve e dissipa calor facilmente. Mas, como quando era quebrada, um pó tóxico era gerado, o amianto entrou em desuso.
Hoje, as pastilhas orgânicas são feitas com outros materiais. Elas têm o custo mais baixo (por isso não duram muito tempo) e não devem ser usadas em veículos pesados ou de alto desempenho. Ideal para quem está na cidade e não precisa de alto desempenho.
Pastilhas cerâmicas
É o tipo mais caro de pastilha, composta de fibras cerâmicas, enchimentos não ferrosos e agentes de ligação. Ideais para quem precisa de alta precisão na frenagem, sem perder a suavidade.
quando expostas a altas temperaturas, não deixam a desejar: não deformam e ainda possuem maior coeficiente de atrito. O que quer dizer isso? Que ao freiar, o carro vai percorrer uma menor distância até parar.
Seu funcionamento é otimizado por um disco cerâmico e é pouco utilizada ainda no Brasil por seu elevado preço.
Pastilhas metálicas
Ferro, cobre, aço e grafite são os materiais que compõem as pastilhas metálicas, as mais usadas nos veículos, por serem eficazes e com um preço mais acessível.
Adepta de temperaturas mais quentes, seu desempenho pode cair em dias frios. A desvantagem? O peso, que pode comprometer inclusive o uso do combustível. Também não são tão resistentes como são as de cerâmica.
E então, já deu pra saber mais ou menos qual a mais adequada para o seu veículo? Já sabe, se precisar de ajuda conte com o chat na home do nosso site e fique sempre ligado(a) nas dicas das nossas redes sociais.