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Quando trocar a correia dentada

correia dentada

Um dos itens mais importantes para garantir o bom funcionamento do motor é a correia dentada. O componente liga o comando de válvulas ao virabrequim e faz com que, de forma sincronizada, as válvulas de admissão e escapamento realizem com exatidão o movimento de abrir e fechar. Caso se rompa, pode causar danos no cabeçote e até travar o propulsor.

Os prazos médios de substituição dessa peça são indicados no manual do proprietário, mas alguns mecânicos chegam a recomendar a troca um pouco antes do tempo previsto a fim de evitar surpresas. O engenheiro mecânico Rubens Venosa, proprietário da oficina Motor Max (3743-9381), na zona sul, explica que é importante ficar atento à quilometragem e ao tempo de uso do veículo. “Há casos de carros que chegam à oficina com problemas na correia e que têm cinco anos de uso, mas com 20 ou 30 mil quilômetros rodados.

 

 

A troca é necessária porque o componente resseca com o tempo e pode partir”, diz.

Adalberto Buso, coordenador de Produto da Bosch – fabricante do componente -, ressalta a importância da substituição preventiva da correia. “O desgaste é silencioso, não há sinais que indicam que ela vai ter problemas. Por isso, o prazo indicado para troca de, em média 40 mil quilômetros ou cinco anos, deve ser rigorosamente seguido”.

Quando a correia chega a romper, as hastes das válvulas entortam. Caso isso ocorra, além da substituição dos componentes, será preciso fazer uma retífica no cabeçote do motor, serviço que custa em média R$ 1 mil para carros nacionais e chega a R$ 5 mil no caso dos importados com motor de 6 ou 8 cilindros, por exemplo. Trocar a correia dentada preventivamente varia de R$ 300, para modelos nacionais, podendo chegar a R$ 2 mil para importados.

No momento da troca é indispensável ficar atento a alguns fatores como a instalação adequada do item, que deve ser ajustado de modo a preservar a tensão (esticamento) adequada. Caso esses parâmetros não sejam respeitados, a durabilidade e eficácia do componente pode ficar comprometida. Ao trocar a peça, os tensionadores que mantêm o ajuste da polia também devem ser substituídos.

É importante checar ainda, se o motor não apresenta vazamentos de óleo, pois o lubrificante é altamente prejudicial ao material de que é feita a correia. Em caso de contato pode diminuir sua durabilidade.

Fonte:estadão

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